Amy Santos • 2 de junho de 2020
Em tempos de Crise, crie!

Antes de iniciar este post, se faz necessário o seguinte:
Encarar esta crise como de fato é: Uma situação, fora de SEU controle; e na sequência...
Ressignificar este momento (quais ganhos pessoais essa “parada” te trouxe);
Rever seus projetos de médio e longo prazo;
Rever ou refazer seu Canvas - BMC (Business Model Canva);
Se preparar para retomar ou traçar uma nova rota profissional;
Se o isolamento social ainda se prorrogar, levaremos mais tempo para a recuperação da economia; este post é uma a sugestão para os profissionais, que no momento encontram-se “em busca de novas oportunidades no mercado”,
para que aproveitem este tempo e façam uma análise mais profunda do cenário em que se encontram.
Considere que dificilmente os próximos movimentos serão certeiros ou satisfatórios se desde já o profissional não analisar friamente sua situação.
Se olharmos para o cenário econômico, perceberemos que toda crise anterior, gerou um achatamento salarial e proporcional à lei de oferta e procura de empregos; este é fator determinante e o cenário comum, agora, o que se pode fazer a respeito destas evidências?
Vejamos:
Quais ações de curto e médio prazo você, como único responsável por sua carreira poderá tomar acerca desta realidade considerando os seguintes pontos:
- O Brasil deu seus primeiros sinais de recuperação no início do ano de 2020 e o volume de vagas e oportunidades para novos projetos começaram a sair do papel;
- Naturalmente, muitos destes projetos voltaram para a gaveta e outros foram suspensos por tempo indeterminado; infelizmente.
Profissionais que até o dia de sua devolutiva negativa de seus processos seletivos não conseguiram identificar seus gaps e que os impediram de emplacar novas vagas, estão um tanto mais distantes desta sonhada contratação, mas, por quê*?
Alguns pontos são urgentes de serem considerados e não é certo aguardar a crise passar, até porque, o mercado de trabalho já sofria uma crise de fornecimento de mão de obra especializada em vários segmentos, principalmente, na indústria e tecnologia;
Ignorar
que existe uma conta que não fecha
em relação a oferta e procura de empregos
(desde sempre ou a décadas), já é um indício de quão despreparado este profissional está em relação ao próximo passo.
Entender que durante este período de crise, muitos profissionais qualificados, atualizados e preparados tiveram de ceder suas posições devido aos impactos da crise e, portanto, retornaram ao mercado já com um diferencial competitivo em relação aos que já vinham amargando o desemprego.
Outro diferencial destes profissionais recém desligados é que estão mais atualizados em relação às ferramentas, processos e normas dentro de seu setor e, também, estão mais próximos de identificar seus gaps operacionais e aptos a buscar um aprimoramento técnico, se comparados aos desempregados de plantão.
Um ponto que quero lançar luz com este texto é que: melhor do que ser otimista ou aguardar novos recursos e tomadas de decisão por parte do governo, será fazer uma investigação minuciosa de sua situação pessoal, atual.
Eu acompanho alguns grupos de vagas e interações sobre empregos, e pasmem, os que oferecem vagas e insights sempre se mostram mais otimistas e entusiasmados do que os desempregados, sim, eu sei... existe a questão da autoestima, desânimo e muitas negativas passadas que minam qualquer chama de entusiasmo precipitado, porém, quando do outro lado há ofertas de informações gratuitas, materiais específicos, dicas e recursos para melhorar o currículo, uma grande maioria sequer abrem estes links ou acessam estes arquivos.
Vejo que muitos pedem resumos do que foi falado em lives nas quais estavam inscritos, atendimento personalizado para recuperar uma informação negligenciada, ou solicitam que lhes enviem no privado algo que lhe seja de interesse... Oi?!?! Então eu penso, a crise é maior dentro da pessoa do que fora.
Aprendizado contínuo, a capacitação proporcional deve ser proporcional às necessidades de mercado. Conhecimento, aplicabilidade, proficiência, novas habilidades devem ser de contínuo adaptadas ou uma resposta às demandas de mercado.
Bem, o que não muda é que ao buscar mão de obra no mercado de trabalho, continuaremos encontrando (como já acontecia antes), um excesso de profissionais, por posição, digo, por vaga entre os finalistas, quem emplacará senão aquele com melhor qualificação, mais preparado, atualizado, com diferenciais acadêmicos ou capacidade técnica que possa levar a organização mais rápido para o resultado
almejado.
“Condições para a criatividade são ficar perplexo; concentrar-se; aceitar o conflito e a tensão; nascer todos os dias; ter um sentido próprio.”
Erich Fromm
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